sábado, 20 de junho de 2009

ENTENDA A OPERAÇÃO SATIAGRAHA DA POLICIA FEDERAL E...

... o porquê que o programa abaixo foi censurado pelo ministro e presidente do STF Gilmar Mendes, que teria pedido ao presidente da Câmara, Michel Temer, que tirasse o mesmo do ar na TV Câmara...

3.1




3.2




3.3

O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou .... que "os privilegiados não são mais intocáveis" ao comentar a Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que resultou na prisão do empresário Daniel Dantas, dono do banco Oportunitty, do megainvestidor Naji Nahas e do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, além de outras 14 pessoas suspeitas de participação em um esquema de desvio de verbas públicas. Para o ministro, as manifestações contrárias às ações desenvolvidas pela Polícia Federal são comuns quando “privilegiados” são presos.

No entanto, Tarso criticou o vazamento de informações da Operação Satiagaha que resultaram na divulgação de imagens de pessoas sendo presas em suas casas e disse que vai determinar a abertura de uma sindicância interna na PF para apurar responsabilidades. De acordo com ele, o manual de instruções da PF que já está em vigência foi descumprido no que se refere ao acompanhamento da imprensa e que espera que o responsável seja identificado e, caso aconteça, haverá a “punição adequada”.

O ministro afirmou ainda que o que acontece hoje no Brasil é semelhante ao que aconteceu na Itália com a política “mãos limpas”, que desestruturou grande parte do crime organizado naquele país. Segundo ele, as prisões que ocorriam na Itália eram festejadas pelo mundo jurídico brasileiro, mas agora determinados setores deste universo, “minoritários, criticam o combate à corrupção”.

Porém, o ministro se esquivou ao comentar as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, de que teria havido um exagero e uma “espetacularização” das prisões. “Gilmar está isento [na suas declarações], é sensato, defende pontos de vista polêmicos, mas respeito e não há controvérsia”, afirmou.

O ministro comentou ainda o uso de algemas nas operações da Polícia Federal. Ele destacou que cabe ao agente, durante a ação, avaliar se é ou não necessária a aplicação do instrumento. Com isso, ele negou existir qualquer tipo de diferenciação entre ricos e pobres, visto que suspeitos na Operação Satiagaha, como o banqueiro Daniel Dantas, foram algemados no ato de sua prisão. “A orientação que discuti é que o uso de algemas deve ser avaliado pelo agente. A PF não deve ter critério de classe”, disse.

Tarso comentou que se fosse criada uma lei no Brasil determinando o uso de algemas somente para pobres a PF a cumpriria, mas ele deixaria de ser ministro da Justiça.

Nenhum comentário: